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Apenas 3 deputados do RN votaram favorável ao voto impresso na Câmara

  • Foto do escritor: Daniela Freire
    Daniela Freire
  • 13 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Benes Leocádio, Carla Dickson e General Girão deram um “sim” ao projeto que pretendia incluir um módulo de voto impresso ao lado das urnas eletrônicas a partir das eleições de 2022 e que acabou sendo rejeitado pela maioria dos congressitas


A maioria da bancada do RN na Câmara dos Deputados votou contra a PEC governista do voto impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19) nesta terça-feira, contribuindo para a derrota do presidente Jair Bolsonaro na Casa. Beto Rosado (PP), João Maia (PL), Natália Bonavides (PT), Rafael Motta (PSB) e Walter Alves (MDB) apertaram o “não”.


Apenas Benes Leocádio (Republicanos), Carla Dickson (PROS) e General Girão (PSL) deram um “sim” ao projeto que pretendia incluir um módulo de voto impresso ao lado das urnas eletrônicas a partir das eleições de 2022 e que acabou sendo rejeitado pela maioria dos congressitas.


Para Rafael Motta, o resultado foi uma vitória da democracia. “O Legislativo reforça a confiança no processo eleitoral brasileiro, pelo qual todos nós fomos eleitos, e reafirma que não se encolherá diante de qualquer arroubo autoritário”, disse ele. Na opinião de Natália Bonavides, o “golpismo” do presidente foi derrotado e a Câmara decidiu enterrar “a tentativa de Bolsonaro de atrapalhar as eleições”. “Só quem não tem voto ameaça com quartelada!”, escreveu a deputada.


Já o deputado aliado General Girão garantiu que não se sentiu derrotado com a decisão da Câmara. Ele afirmou que o mais importante “foi caminhar nas ruas junto com os patriotas e defender uma pauta que mobilizou todo o Brasil”. “O nosso grito ecoou”, escreveu em suas redes socias. Segundo Girão, os traidores que votaram contra o voto impresso serão lembrados em 2022. A também aliada deputada Carla Dickson resumiu o sentimento dos defensores do projeto: “Um dia lamentável”.


Entre os senadores do RN, registraram suas percepções a respeito do resultado na Câmara os senadores Jean Paul Prates e Zenaide Maia. “Derrotar a tese do voto impresso já era uma necessidade, derrotá-la na Câmara dos Deputados é uma vitória ainda maior! Cai por terra agora a desculpa do presidente da República para tumultar o processo democrático em nosso país”, comentou Prates.


Zenaide Maia acredita que o Congresso deu duas demonstrações importantes contra o autoritarismo nesta terça-feira: “Na Câmara, que foi rejeitada a PEC do voto impresso, retrocesso que só favorece as fraudes. E no Senado revogamos uma herança da ditadura: a Lei de Segurança Nacional. Viva a democracia”.


De autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), a PEC era de interesse do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e foi rejeitada no dia em que o Ministério da Defesa realizou um desfile militar no Planalto —criticado por políticos, que viram o ato como uma tentativa do presidente de intimidar deputados.

 
 
 

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