Cunhado de Álvaro ameaçando comissionados e terceirizados a votarem em Paulinho materializa denúncias de Natália
- Daniela Freire
- 21 de out. de 2024
- 2 min de leitura
O crime do aliado do deputado do União Brasil comprova denúncias da deputada e é um fato novo que, se bem trabalhado pelo marketing, pode resultar em virada

O crime de assédio eleitoral cometido pelo CUNHADO do prefeito de Natal Álvaro Dias, o diretor técnico da Agência Reguladora de Natal (Arsban), Victor Diógenes, é um escândalo dentro da campanha da direita/extrema-direita da capital, representada pelo deputado Paulinho Freire, do União Brasil, e que pode ser considerado um daqueles fatos raros e inesperados que podem mudar o rumo de uma eleição e seu resultado.
A notícia divulgada pela CNN, nesta quinta-feira (17), é uma bomba.
Além do crime eleitoral ter sido cometido por um parente do núcleo familiar do gestor da capital e também titular de uma pasta importante na estrutura do Município, ele está materializado no áudio e confirma o que a candidata Natália Bonavides, do PT, vem denunciando há dias em seus programas eleitorais e até mesmo durante o debate da Band desta segunda-feira (14): que está havendo reuniões no interior de secretarias municipais para pressionar servidores a votarem "no candidato do prefeito", para comprar votos e usando a máquina pública natalense para espalhar mentiras a respeito da candidata petista, como a de que ela defende furto e é a favor de invasão de terra.
O áudio gravado por um servidor que fez a denúncia ao Ministério Público do Trabalho tem Victor Diógenes afirmando que "o período eleitoral começou" e a "minha permanência, a de vocês, de todos aqueles que são comissionados e terceirizados da Prefeitura, vai depender da gestão. Desse pedaço que tem, da atual gestão, e de quem ele vai apoiar, certo?".
Já reconhecendo antecipadamente o crime que estava cometendo, o CUNHADO DE ÁLVARO afirma ainda: "Isso aqui não é assédio moral, não é assédio político, não. Agora a gente tem que ter a ciência do que está fazendo". E termina de configurar o crime que ele diz não estar cometendo. "Porque se alguém tiver um posicionamento diferente vai ter que colocar o cargo à disposição, porque se não vai sobrar para mim".
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