Deputado rebate Chefe da Casa Civil e confirma “convocação” de Pedro Lopes na AL

Luiz Eduardo disse que Raimundo Alves não diz a verdade sobre ida de secretário de Administração ao Legislativo para falar sobre atraso dos consignados

O deputado estadual Luiz Eduardo, autor do requerimento apresentado na Comissão de Administração da AL/RN que pede informações ao secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, sobre o atraso no pagamento dos consignados, rebateu as declarações dadas por Raimundo Alves, chefe da Casa Civil, ao Blog.

O articulador político do Governo Fátima Bezerra chamou de “factóide” a notícia de que Pedro Lopes havia sido “convocado” pela Comissão da Assembleia Legislativa. Segundo Raimundo Alves, o que havia chegado à Secretaria de Administração era apenas um “pedido de informações”. Além disso, ele criticou diretamente deputado Luiz Eduardo. “Tem muita gente querendo criar fato – o deputado Luiz Eduardo tem como seu assessor o ex-deputado Kelps Lima, que sempre foi especialista em factóide e parece que está levando o deputado a esse tipo de comportamento”.

Assim que leu a matéria publicada pelo Blog, nesta quarta-feira, o parlamentar respondeu: “O ofício foi para o secretário Pedro Lopes responder (os questionamentos feitos pela Comissão de Administração da Assembleia) em cinco dias úteis a partir do recebimento. Como não foi respondido para a comissão as respostas das perguntas que foram enviados, foi aprovado na sessão de ontem a convocação do secretário baseado no artigo 36 da constituição estadual”.

Luiz Eduardo afirmou que a fala de Raimundo estava “incorreta”. E adiantou: “Semana que vem será definida a data do comparecimento na Comissão de Administração em reunião administrativa. Só para esclarecer com a informação correta”.

Após a matéria publicada pelo Blog com as declarações de Raimundo Alves, o parlamentar deu entrevista também em outros veículos sobre o assunto, como o Blog do Girotto. Ao colega, Luiz Eduardo foi ainda mais enfático e afirmou que o chefe da Casa Civil “é mestre em criar narrativas e precisa aprender a respeitar a Assembleia”.