Governo do RN apresenta ações emergenciais para enfrentar superlotação no Walfredo Gurgel
- Daniela Freire
- 18 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Ações incluem abertura de 39 novos leitos, redistribuição de pacientes e otimização do fluxo no hospital

O Governo do Rio Grande do Norte, sob a liderança da governadora Fátima Bezerra, anunciou nesta segunda-feira (18) um conjunto de medidas para enfrentar a superlotação no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade de saúde do estado. As ações, articuladas por uma força-tarefa instituída pelo governo, foram detalhadas após uma reunião entre representantes da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Ministério Público e outras autoridades.
As medidas anunciadas pelo Governo do Rio Grande do Norte estão centradas em três eixos: a criação de um grupo gestor, liderado pela secretária adjunta da Sesap, para otimizar o fluxo de pacientes e reduzir o tempo de permanência no Walfredo e demais hospitais da região metropolitana; a aceleração das obras do segundo andar, com previsão de entrega até 30 de novembro, permitindo a abertura de 39 novos leitos; e a articulação com o Ministério Público e a Justiça para para ampliar leitos em outras unidades, como os hospitais Alfredo Mesquita, em Macaíba, e João Machado, em Natal, garantindo um atendimento mais eficiente e direcionado.
A secretária estadual de Saúde, Lyane Ramalho, destacou a importância das medidas emergenciais e do trabalho coordenado para solucionar a crise no hospital. “Essa força-tarefa é parte de um esforço coletivo que já vinha sendo planejado há dias. Apresentamos um plano de contingência baseado em ações imediatas, como a abertura de novos leitos, para aliviar a pressão sobre o Walfredo Gurgel. A entrega do segundo andar do hospital, prevista para o dia 30 de novembro, vai possibilitar a criação de 39 leitos, e estamos empenhados em concluir antes do prazo.”
Outro ponto abordado foi a redistribuição de pacientes que não têm perfil de alta complexidade. Lyane explicou: “Já estamos negociando com o Ministério Público e outras unidades, como o Alfredo Mesquita e o Hospital João Machado, para que esses pacientes possam ser atendidos em outros hospitais. Esse movimento é essencial para reorganizar a rede e garantir que o Walfredo se concentre nos casos mais graves.”
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