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Pesquisa recruta voluntários com depressão para testar novo tratamento

  • Foto do escritor: Daniela Freire
    Daniela Freire
  • 27 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

O projeto está trabalhando em colaboração com a Universidade da Califórnia de São Francisco, com uma equipe que tem respaldo na questão de terapia assistida por psicodélico



Pacientes com depressão resistente ao tratamento podem ser voluntários de pesquisa que investiga a cetamina como um tratamento alternativo para a doença. O estudo é realizado na UFRN pelo Departamento de Fisiologia e Comportamento (DFS) do Centro de Biociências (CB), pelo Instituto do Cérebro (ICe) e pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Para participar, basta enviar um e-mail demonstrando interesse, e serão enviadas as instruções.


A equipe de pesquisadores é formada pelos professores Dráulio de Araújo e Fernanda Fontes (ICe/UFRN); Nicole Galvão (DFS/CB/UFRN); Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Huol. O tratamento é gratuito e dura nove semanas. A administração da cetamina é semanal, e cada sessão tem um tempo médio de duas a três horas.


Pacientes com depressão resistente ao tratamento podem ser voluntários de pesquisa que investiga a cetamina como um tratamento alternativo para a doença. O estudo é realizado na UFRN pelo Departamento de Fisiologia e Comportamento (DFS) do Centro de Biociências (CB), pelo Instituto do Cérebro (ICe) e pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Para participar, basta enviar um e-mail demonstrando interesse, e serão enviadas as instruções.


A equipe de pesquisadores é formada pelos professores Dráulio de Araújo e Fernanda Fontes (ICe/UFRN); Nicole Galvão (DFS/CB/UFRN); Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Huol. O tratamento é gratuito e dura nove semanas. A administração da cetamina é semanal, e cada sessão tem um tempo médio de duas a três horas.


A coordenadora do estudo, Nicole Galvão, explica que a cetamina é um anestésico utilizado há muito tempo na clínica médica. “Há uns vinte anos, ele começou a ser atestado para depressão. Existe uma fórmula que foi aprovada no final de 2019 para depressão de pacientes com resistência ao tratamento, ou seja, que não responde à medicação convencional; apesar de ser spray, precisa ser aplicado em ambiente hospitalar. Só que, com a liberação da Anvisa, essa medicação no Brasil custa muito caro, contando toda a parte médica, hospitalar e a própria substância”, destaca.


“Uma aplicação custa cerca de R$5 mil. Então, o objetivo do estudo é validar a mesma substância, só que com uma aplicação subcutânea na região do abdômen, como se fosse a aplicação de insulina para que seja mais acessível, principalmente no contexto da população brasileira. Uma unidade dessa substância custa aproximadamente R$15”, explica Nicole.


Nesta fase, o projeto está trabalhando em colaboração com a Universidade da Califórnia de São Francisco, com uma equipe que tem respaldo na questão de terapia assistida por psicodélico. Este grupo está treinando os psicólogos e os psiquiatras do Huol. “Além de oferecer a cetamina para o paciente, a gente também busca fazer todo um protocolo de psicoterapia. Nós acreditamos que será mais vantajoso para o paciente. Então, estamos muito felizes com essa parte e com essa parceria, que nos possibilita passar ao paciente uma terapia adicional para que haja uma melhora clínica”, relata a coordenadora.

 
 
 

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